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Gabriela Nanni

As mensagens do coração vs Nossa Kryptonita pessoal


Sabemos, lá no fundo, quando não estamos indo na direção certa, não é mesmo ?

Quando não tomamos a boa decisão?

Quando estamos prestes a ir pelo caminho errado?

Temos uma sensação ruim, uma dor. Uma dor no peito. O corpo físico se expressa com infecções, doenças, feridas. Há sinais por toda parte, “ Atenção, Atenção! Recue! Não é por ai!!”

Sabemos que estamos no caminho errado quando gastamos uma energia absurda tentando sufocar a voz interna. Utilizamos uma quantidade absurda de palavras tentando se convencer de que o que estamos fazendo, ou estamos prestes a fazer é certo, ou então para evitar fazer o que realmente deve ser feito.

Sabemos quando não estamos no caminho certo. A gente sabe.

E no entanto, permitimos que nossa fraqueza tome as rédeas da situação.

Sim, é nossa fraqueza que nos impede de ir pelo bom caminho.

É uma fraqueza especifica a cada um.

É a Kryptonita do Super Homem.

Todo mundo tem, sua própria Kryptonita.

Sim, é nossa fraqueza que nos impulsiona na direção errada.

Essa fraqueza é exatamente A coisa que devemos confrontar a fim de redirecionar nossa tática.

Devemos encará-la de frente e a superá-la.

Essa fraqueza é quase sempre o resultado de um condicionamento ou de uma situação difícil ou de um trauma.

Por isso alimentamos esse medo paralisante em torno dessa fraqueza. E fazemos de tudo para evitar encará-la de frente.

O pior de tudo é que essa fraqueza nada mais é do que uma crença sem pé nem cabeça.

O que é uma crença? Nada. Absolutamente nada. Uma simples ficção da nossa imaginação. Nada mais.

É a guerra clássica entre o coração e a mente.

E agora José?????

Quando a gente se encontra numa situação onde o coração e todo nosso ser nos diz “Não!!!! Não é por ai!” e quando o espirito faz horas extras tentando justificar que esse é o bom caminho, temos algumas alternativas, cada uma delas é possível:

  1. Ignorar ou sufocar as mensagens do coração, do corpo e da alma. Permitir que a mente tome as rédeas com justificativas que nos levam na direção errada ou nos impedem de ir pelo bom caminho ( que é, na verdade, ir na direção errada)

  2. Respeitar totalmente, com devoção, os sinais do coração, do corpo e da alma. Se lançar rumo ao desconhecido com a confiança de estar no bom caminho, mesmo se desconhecemos aonde isso nos levará.

  3. Fazer uma pausa. Não agir. Identificar a fraqueza. Superar essa fraqueza. Avaliar a situação e ver quais opções surgem. Agir – talvez.

Eu, pessoalmente, tenho experiência com cada uma das alternativas – muito, mas muito mesmo com a #1. Quando eu vejo que a #1 não funciona, quando eu faço de tudo para permanecer na minha zona de conforto, ou dentro dos meus ideais, e que continua não dando certo, eu aceito a #2. Fiz muito #2 na minha vida. Mais madura, mais experiente, aprendi a considerar a #3.

Perdi muito tempo da minha vida na # 1, confesso!

Mas a real, a grande verdade, é que não se pode ignorar o coração. É impossível. Não se pode ignorá-lo. A gente pode tentar todas as outras alternativas possíveis, exceto o que o nosso coração quer para nós.

A gente pode obedecer a mente, nosso condicionamento, nossa educação, os desejos e vontades da sociedade, dos amigos e da família... A gente pode tudo isso. Porém, mas com um graaaande porém, o coração não cede jamais!! O coração vai tentar de uma forma ou de outra chamar sua atenção: com a tristeza, a raiva, a depressão, a doença, as infecções, os acidentes, a infelicidade...a morte...

Em toda minha sabedoria, inclusive quando me irrita aceitar, como também pode irritar vocês, eu aconselho que escutem as mensagens do coração o mais rapidamente e eficazmente possível. Juro para vocês que o medo de escutá-lo é tão ínfimo se o comparamos com a dor gerada quando você tenta permanecer no mesmo lugar e fazer aquilo que você acredita querer fazer, ter ou ser na vida.

Escutar o coração é um salto gigante, rumo ao vazio, como se saltássemos de uma falésia. Mais depois, quando está feito, quando o coração está satisfeito com nossa decisão, nos damos conta que na verdade a gente saltou de uma calçada. It’s not a big deal. Juro para vocês.

Temos uma nova perspectiva, uma grande mudança na vida externa e interna. E pensamos: “ Caraca! Mas onde eu estava antes?! Em que planeta eu vivia?!” Percebemos que nosso ponto de vista era ridículo, completamente doido. E juro para vocês que é verdade.

Faça um favor para você mesmo. Escute seu coração. Agora!

* artigo original em francês:

https://www.dayogaschool.com/divine-alchemy-yoga-school/vous-savez-ce-quil-faut-faire-votre-coeur-le-sait-en-tout-cas


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